III DOMINGO DE PÁSCOA

“Não estava ardendo o nosso coração quando ele
nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32).

 

      Dois peregrinos “iam para um
povoado, chamado Emaús” (Lc 24, 13). De quem falavam? De Jesus. E Jesus aparece
e os entretém. Faz-se
ver e desaparece. Mas o seu Nome, a sua Pessoa não pode
desaparecer de suas mentes. Inebriados exclamam: “Não estava ardendo o nosso coração
quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?”.

     Eu vos exorto, portanto, a prestar séria
atenção à Palavra de Deus, a escutá-la como uma mensagem da maior importância.
Muitas vezes é suficiente uma só proposição, uma única sentença, uma passagem
da Escritura bem refletida para produzir efeitos maravilhosos. Por isto a Palavra
de Deus é chamada semente: a semente é um pequeno grão que colocado na terra e
cultivado se torna uma grande árvore. Do mesmo modo, uma palavra, bem acolhida
no vosso coração e cultivada com uma adequada reflexão, cria raízes e cresce,
terminando por dar frutos em plenitude.

Uma regra para tirar bom proveito da Palavra de Deus é a reflexão. Reflexão
que significa voltar com o pensamento sobre o que se leu. É uma espécie de meditação. Este é um meio muito eficaz para obter proveito da Palavra de Deus:
pensar e repensar sobre o que escutamos. Uma outra condição indispensável para
aproveitar bem é a assiduidade na escuta. Não é suficiente acolher um
pensamento, uma frase, um bom exemplo que produzam certa impressão e provocam
uma mudança momentânea no coração.  É
preciso expor-se por um longo tempo sob a chuva da graça para que ela possa
penetrar até a medula dos nossos ossos.

Santo Anibal M. Di Francia.

Vol.13, file 1996 + Vol. 10,
file 1797

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